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MÚSICA & POESIA

Grupo Galpão faz turnê pela Serra da Canastra em comemoração aos 40 anos

De 5 a 12 de agosto, Vargem Bonita, São João Batista do Glória, Passos, Capitólio e Piumhi recebem, pela primeira vez, o espetáculo “De Tempo Somos”.

Publicado em 01/08/2022 às 19:15
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(Foto: Divulgação)


Uma das companhias de teatro mais importantes do Brasil, o Grupo Galpão chega à região da Serra da Canastra e ganha as ruas e praças de cinco cidades mineiras com “De Tempo Somos – um sarau do Grupo Galpão”, espetáculo que estreou em 2014 e é apresentado como um sarau de músicas e poesias, com direção das atrizes Lydia Del Picchia e Simone Ordones. O projeto reúne 25 canções do repertório do Grupo, além de apresentar textos sobre a passagem do tempo e o processo de criação artística. No dia 5 de agosto, Vargem Bonita recebe a companhia teatral, às 19h, na Praça Domingos Soares Vilela. No dia 6 de agosto, no Parque de Exposições, às 20h, é a vez de São João Batista do Glória. No dia 8 de agosto, os artistas encantam o público de Passos, às 20h, na Estação da Cultura, e, no dia 10 de agosto, de Capitólio, às 20h, na Praia Artificial Domingos Gonçalves Machado (Prainha). As viagens se encerram em Piumhi, última parada da turnê, no dia 12 de agosto, às 20h, na Praça da Matriz, em frente à Casa da Cultura. Todas as apresentações são gratuitas.

A turnê do Grupo Galpão na Serra da Canastra conta com o patrocínio da Cemig por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultural e apoio cultural das prefeituras municipais de Vargem Bonita, São João Batista do Glória, Passos, Capitólio e Piumhi.
"De Tempo Somos é um espetáculo que nos desafia enquanto atores e nos proporciona uma relação muito direta com o público: uma abordagem diferente dos textos e, principalmente, das músicas, que já fazem parte do imaginário das pessoas que acompanham o Galpão nesses 40 anos - não é por acaso que algumas das canções são dedicadas a elas. Como é bom poder retornar a esse espetáculo, ter a plateia cantando conosco, e perceber que a história do Grupo se renova e se fortalece", destaca Lydia Del Picchia, uma das diretoras do espetáculo.

Com direção musical e arranjos de Luiz Rocha, os atores cantam e executam, ao vivo, 25 canções de trabalhos mais antigos como “Corra enquanto é tempo” (1988) e “Álbum de Família” (1990); passando também por “Romeu e Julieta” (1992), “Um Moliére Imaginário” (1997) e “Partido” (1999), chegando até a espetáculos mais recentes como “Tio Vânia” e “Eclipse” (ambos de 2011), além de músicas que surgiram em workshops internos e que chegam a público pela primeira vez. “A cantoria é a celebração do encontro, da festa, da disposição para seguir em frente (apesar de tudo que nos faz pender para o chão!), do espírito libertário e contestador inerente a toda reunião festiva”, explica Lydia Del Picchia.

Segundo Simone Ordones, atriz e também diretora do espetáculo, várias músicas que marcaram o repertório de espetáculos do grupo são revisitadas e recontextualizadas: “o foco desse sarau não é ser nostálgico, mas visar o futuro, o que está por vir; celebrar o que foi feito para apontar possíveis caminhos para o futuro”, explica.

“Estamos celebrando nossos 40 anos de existência e, também, o retorno do teatro presencial, cara a cara com o público. Que bom! 'De Tempo Somos' é o espetáculo do Grupo Galpão em repertório que mais possibilita o nosso encontro como artistas onde o público está. A montagem é versátil e já coube em vários espaços diferentes: teatros, salas de eventos, saguão de cinema, coreto de praças, ruas, lonas de circo. Nesses encontros, coisas maravilhosas acontecem: olhos brilhando, lágrimas, gargalhadas… O público se vê refletido em nós; e nós, neles. Estamos em festa, viva o teatro! Viva o público brasileiro!”, completa Simone Ordones.

SOBRE O GRUPO GALPÃO
Criado em 1982, o Grupo Galpão tem sua origem ligada à tradição do teatro popular e de rua. Há 40 anos desenvolve um teatro que alia rigor, pesquisa e busca de linguagem, com montagem de peças que possuem grande poder de comunicação com o público. Formado por atores que trabalham e trabalharam com diferentes diretores convidados – como Gabriel Villela, Cacá Carvalho, Paulo José, Yara de Novaes e Marcio Abreu (além dos próprios integrantes que também já dirigiram espetáculos do Grupo) – o Galpão formou sua linguagem artística a partir desses encontros diversos, criando um teatro que dialoga com o popular e o erudito, a tradição e a contemporaneidade, o teatro de rua e o palco, o universal e o regional brasileiro.



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